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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Rio Tejo

Certo dia, olhando em frente, para a imagem reflectida na água do rio, vislumbrei uma imagem tremule que transbordava para fora da sua definição. Aquela imagem não nítida, dificultou-me a percepção do que se apresentava à minha frente.
Estarei segura diante desta imagem?
Como identificar o que vejo se está em constante mudança?
Será essa imagem uma reflexão de nós mesmos, estaremos nós incessantemente em mudança?
Se existe uma mutação no ser, quem sou eu agora?
Sou quem sou?
Sou quem fui?
ou sou quem serei?

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